REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
A regulação nervosa do pâncreas só pode ser extrínseca e intrínseca.
1-Estimulação nervosa.
Os factores neurais extrínsecos e intrínsecos colaboram, dependendo das suas localizações e funções, para ajudar a secreção pancreática.
2-Inervação extrínseca.
Cinco entradas neurais extrínsecas pancreáticas compõem os ramos autonómicos: duas vias eferentes – parassimpática e simpática; duas vias aferentes, a vagal, a espinal e o eixo entero-pancreático. Se os neurónios parassimpáticos primários se projectam exclusivamente para os gânglios intrínsecos, os outros ramos extrínsecos, por outro lado, ramificam-se diretamente para as estruturas pancreáticas.
As fibras aferentes facilitam as conexões do pâncreas com o sistema nervoso central, que passam principalmente pelos nervos esplâncnicos. As fibras aferentes são de dois tipos:
As fibras colinérgicas estendem-se através do vago posterior até ao plexo celíaco e são distribuídas em contacto com o pâncreas através dos pedículos mesentérico superior e celíaco.
As fibras adrenérgicas, provenientes de uma zona localizada entre o 5º e o 10º segmento dorsal, dirigem-se para o pâncreas através do grande e do pequeno esplâncnico, onde a maioria faz sinapse com as fibras pós-ganglionares. Estas chegam ao pâncreas, para se misturarem estreitamente com as fibras colinérgicas do plexo peri-arterial.
3-Inervação intrínseca.
A inervação pancreática intrínseca é uma rede de neurónios pancreáticos que se agrupam para formar gânglios pancreáticos e enviam projecções não mielinizadas para os seus alvos no pâncreas endócrino e exócrino. Os gânglios estão dispersos nos ilhéus pancreáticos, nos ácinos exócrinos e no sistema ductal. Aglomerados pauci-celulares formando gânglios a serem disseminados no parênquima. As terminações nervosas chegam aos ácinos, ilhotas, vasos e ductos.